Fábio Pires
domingo, 24 de abril de 2016
Laços de Afeto
Os laços de afeto somente se sustentam quando temos amor por um grupo. Se temos amor, estamos dispostos a perdoar. Não existe perdão sem amor ou o contrário. Um grupo saudável somente pode existir se os seus membros estiverem dispostos a se perdoarem mutuamente. Somente assim conseguiremos suportar uma intimidade maior dentro de um grupo. Se formos perdoados e se estivermos dispostos a perdoar.
segunda-feira, 5 de outubro de 2015
Disciplina x Rigidez
Tome cuidado para que a tua disciplina em excesso não se transforme em rigidez.
domingo, 26 de outubro de 2014
Anotação de aprendiz
Anotação de aprendiz
Compreensão = luz, incompreensão = sombras;
Ódio = doenças, perdão = cura e luz.
Compreensão = luz, incompreensão = sombras;
Ódio = doenças, perdão = cura e luz.
domingo, 31 de agosto de 2014
Praticando a Lei Espiritual - Evolução
Podemos ter uma postura ativa diante das leis da vida. Assim, buscando conscientemente a sintonia com a lei da evolução, sou convidado à mudanças. Mudar para crescer é um imperativo pois senão caio na estagnação, o que seria contrariar esta lei da vida. Para fazer este movimento entretanto sou desafiado a vivenciar uma virtude nem sempre fácil: o desapego.
Gratidão
Por mais um dia, pelo banho quente, pelo alimento à mesa, pelo calor da família, pela bênção dos amigos, pela saúde e pelas dificuldades que me ajudam a crescer, obrigado Senhor!
sábado, 30 de agosto de 2014
Prioridades
No caminho da Reforma Íntima, uma das primeiras conquistas é estar consciente do que se quer para a própria vida. Sabendo disso, nós estabelecemos as prioridades. A mais importante tarefa inicialmente será a realização pessoal, solucionar questões internas, conflitos e adquirir luz própria. Junto com este movimento prioritário, podemos desejar a oportunidade de um serviço voluntário, expandindo o bem que fizemos para os outros para os outros. Caso este seja o nosso caminho, não haverá problemas de falta de tempo, de oportunidade e outros impedimentos. O trabalho no bem para os outros será um prolongamento natural do bem que estamos buscando para nós mesmos.
sábado, 12 de outubro de 2013
Novos inquisidores
Percebo uma atitude arrogante por parte de alguns que se sentem donos da verdade ou defensores da pureza doutrinária, que se posicionam como quem tem autoridade para falar em nome do espiritismo, como se esta doutrina tivesse uma organização hierárquica de poder. Assim só falta excomungar alguns médiuns ou proibir deles fazerem palestras ou lançar livros.
Enquanto isso os médiuns prosseguem no seu labor junto aos espíritos plantando suas sementes do bem e sendo acolhidos calorosamente nos salões onde são convidados. Pessoas como eles, capazes de atrair a admiração e de influenciar tantas pessoas, certamente possuem alguma tarefa no concerto da orquestra divina nos serviços de regeneração.
Atacam sem piedade e respeito os médiuns, ou melhor os pseudomédiuns, em atitudes antifraterna como se, isso sim, não fosse antidoutrinário, antievangélico e antiético. A obsessão, o delírio ou fascinação devem ser combatidos, os livros são de supostos espíritos. Estão piores estes fiscais do que os cientistas materialistas com o rigor que necessitam ter antes de concluir sobre um novo princípio ou lei material.
A impressão é de que no mínimo alguns reflexos da idade média estão dando seus flashes e que os novos inquisidores estão preparando as ferramentas de tortura, a espera de um candidato à mediunidade, para a acusação, o processo, o julgamento, a condenação e só não a tortura física porque as leis civis assim o proíbem.
Acusam-se os médiuns de não terem compromisso com o espiritismo. Seria o caso de se pertuntar: como anda então o seu compromisso com o espiritismo? Está realmente sendo o homem de bem? Não seria inveja o fato de alguns autores estarem vendendo tantos livros? Devemos ter medo de ler os livros que podem então abalar a nossa fé? Vamos criar um novo índex librorum prohibitorum? Quem vai elaborar a lista? Isso vai gerar polêmica? Quem será o responsável por carimbar uma nova obra com um selo “obra genuinamente espírita”? Haverá uma taxação sobre este serviço? Os médiuns devem escrever para agradar mais o povo ou as lideranças espíritas?
Essa atitude psicológica é mais ou menos assim: Eu sou do bem e devo denunciar o mal. Então vou eleger um líder que admiro e adotar que somente ele é do bem e os demais são do mal e devem ser combatidos. Também há uma sensibilidade às novas ideias, particularmente as que trazem notícias do mundo espiritual. Como fica a progressão dos ensinamentos espíritas? Também não podemos falar em carma, pois não é um termo que faz parte da codificação. Desta forma também não poderíamos falar em clonagem, anencéfalos, bioética ou transplantes!
Também tem o preconceito com pretos velhos, caboclos e similares que também não deveriam frequentar os ambientes mediúnicos espíritas. Interessante que não se fala em preconceito com padres ou freiras, como se isso também não fosse espiritismo. Realmente chega a ser antipático alguém começar a listar o que é e o que não é espiritismo, como colocar uma imagem de Jesus ou Kardec na parede do centro não é espiritismo...
Ainda bem que nossas casas espíritas estão livres desta fiscalização e como diz o ditado popular; “Conselho e torrada, só se dá a quem pede”.
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